Stelina Vasconcelos

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SEMIÁRIDO: UMA REFLEXÃO SOBRE A ATUAÇÃO DOS DOCENTES DA ESCOLA MUNICIPAL CLERISTON ANDRADE, JUSSARA-BA

Resumo
A Educação do campo no semiárido possui suas especificidades e requer uma formação adequada por parte dos docentes que atuam na zona rural. Nesse ínterim o professor que desempenha suas atividades no campo exerce um papel fundamental para o êxito dos projetos de educação ambiental, que visam a sensibilização de sujeitos preocupados com a preservação e convivência com o semiárido. Esta investigação primou por analisar os conhecimentos dos professores da Escola Municipal Cleriston Andrade, localizada na comunidade de Larga do Eloi, município de Jussara, sobre a agricultura familiar, educação do campo e do semiárido brasileiro e a partir da mesma, discutiu-se alternativas e tecnologias de convivência com o semiárido desenvolvido pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA, para fins de propor atividades de desenvolvimento sustentável do campo. Para tais constatações o método utilizado foi a pesquisa qualitativa e a coleta de dados para a investigação ocorreu por meio de questionário semi-estruturado no período de junho a agosto de 2011. Os resultados indicaram que 100% dos docentes pesquisados informaram que em sua formação não receberam subsídios para trabalhar com as temáticas de educação do campo ou rural, agricultura familiar e convivência com o semiárido. Contudo, apenas 33,3% afirmaram ter ouvido sobre a temática de educação ambiental. Conclui-se a necessidade de investimentos na formação continuada dos docentes, bem como, pensar propostas que visem à valorização do homem do campo no espaço formal de educação.
Palavras-chave: Educação do Campo, Formação de Professores e Agricultura Familiar.


Stelina Moreira de Vasconcelos Neta¹;
Sandra Maria Ferreira Amim¹;
Marilza da Silva Costa²;
Darcy Ribeiro de Castro³

¹Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA e-mail: stelinavasconcelos@hotmail.com, sandra_amim@hotmail.com;
² Professora Mestre da Universidade do Estado do Mato Grosso;
³ Professor Mestre da Universidade do Estado da Bahia

CONTRIBUIÇÕES DA CAPACITAÇÃO EM AGROECOLOGIA PARA OS AGRICULTORES FAMILIARES EM CIDADES DO TERRITÓRIO DA CIDADANIA DE IRECÊ-BA

Resumo
A agroecologia é uma forma de manejo sustentável para o meio ambiente e a promoção da saúde humana através do cultivo de alimentos saudáveis. E para a divulgação deste modelo de agricultura são realizados capacitações de Agroecologia no Território de Irecê através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrário – EBDA para fins de orientar os Agricultores de Economia Familiar – AEF com base nos princípios desse novo modelo de cultura agrícola. Portanto, esta pesquisa objetivou verificar a compreensão e assimilação dos agricultores aos conteúdos da capacitação desenvolvida pela EBDA – Centrefértil, sobre o manejo agroecológico. Para tanto, utilizou-se a pesquisa exploratória no período de fevereiro a março de 2011 e os dados foram obtidos através de entrevistas estruturadas e submetidos a uma analise descritiva. Os resultados obtidos revelaram que 08 dos 09 agricultores de economia familiar entrevistados assimilaram o aprendizado e estão utilizando as técnicas aprendidas no curso, porém permanecem aprisionados na concepção de que este modelo não gera renda e espaço no mercado através da comercialização desses produtos. Nesse sentido, constamos a necessidade da ampliação das discussões e promover formação continuada com intuito de expandir o entendimento dos agricultores familiares sobre as vantagens do manejo agroecológico.

Palavras-Chave: Manejo Agroecológico, Desenvolvimento Sustentável e Renda.

Stelina Moreira de Vasconcelos Neta[1]
Sandra Maria Ferreira Amim[2]
Darcy Ribeiro de Castro[3]
Marilza da Silva Costa[4]
[1] Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Campus XVI, membro do Núcleo de Meio Ambiente da UNEB, Pedagoga EBDA.Pesquisadora pelo Fundo de Amparo ao Pesquisador da Bahia - FAPESB e [2] Engenheira Agronômica e Técnica em desenvolvimento social e, atualmente coordenação do Projeto: Pesquisa e ater no Território de Cidadania de Irecê - Desenvolvimento de Sistemas Produtivos para o Fortalecimento da Agricultura Familiar.
[3] Professor Mestre da UNEB, Campus XVI. Membro do Núcleo de Meio Ambiente – NUMA, Irecê.
[4] Mestre em Ciências Ambientais, Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Tangará da Serra-MT.

Momentos...

Ah, momentos em nossa vida que nos desconhecemos,
Agimos sem pensar e insandecidamente...
Estrapolamos as conexões da razão e nos entregamos ao infimo mar da emoção...
Esquecendo de nos proteger
Olvidando de pensar e apenas ansiando por desejar
E assim ferimos sem querer a pessoa especial que está ao nosso lado
Perdemos por infantilidade a oportunidade de conhecer alguém especial...
Dessa forma vão passando os dias, os minutos
Quando os pensamentos então se acalmam de um longa tempestade
Percebemos o quão insanos fomos...
E não dá mais para voltar
Por pessoas magoarmos e nos ferirmos
Como crianças achando que o outro é igual a gente
Quando na verdade nem houve o pensamento na gente e nem no outro
Dessa forma, o que mais interessa é pedir perdão
Por ter agido com a emoção e me eximido dessa tal razão...

Stelina Vasconcelos

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Você...

Não paro de pensar em você
De saber como é, o que gosta, faz e como faz
Estou curiosa para ver o seu sorriso ao amanhecer
Observar você dormir e acordar você

Ah, nessa ilegalidade de conversar...
Nesse intenso desejo de me aproximar
Na proximidade intensa de não saber quem sou eu
Quem é você...

São instantes, segundo, horas, não meses
Mas parecem anos que conheço você
Que me encanta, espanta com seu jeito de ser...

Os dias mais escuros, as noites tempestuosas
Pensamos que vagueiam a procura...
Sonhos, que se dissipam ao acordar.

Stelina Vasconcelos

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Homem e natureza um dividido em dois

A humanidade vive em diversas crises entre elas a ambiental. São múltiplas questões as quais não são resolvidas e ficam girando como uma bola de neve que vai crescendo, tomando proporções gigantescas interferindo assim na qualidade de vida dos seres humanos.
Dessa forma a relação da sociedade com o meio ambiente tem sido configurada a partir dos acontecimentos marcados pela resposta da natureza através das catástrofes como: tsunamis, rachaduras no solo, tremores, mudanças climáticas, aquecimento global, entre outros fatores que tem preocupado a humanidade.
No entanto é visível através dos livros que ao longo dos séculos a relação homem e natureza passou por diversas fases, na Grécia antiga a natureza exercia um papel de divindade e exigia respeito. Na teoria criacionista ou evolucionista, o homem tinha uma relação com a natureza de dependência e da sua sustentabilidade, mas com o processo da Revolução Industrial essa relação passou a ter o formato de dominante e dominado.
Na contemporaneidade a crise ambiental se alarmou de tal forma que hoje ela é uma das causas para que os seres vivos sofram as reações como: o efeito estufa, aquecimento global e nós seres vivos sofremos com a nossa insensatez ao desmatar as florestas, aumento na produção de resíduos sólidos, poluição, fatores esses que tem causado as constantes mudanças climáticas, entre outros.
Nesse momento em que acontece essa preocupação é perceptível que muitos são os discursos difundidos, bandeiras levantadas ao abordar a problemática ambiental, tornando assim, essa prática um modismo, tendência de estudo, visto que muito é falado e pouco é feito para a melhoria da nossa casa (planeta terra).
Contudo, como afirma o provérbio indígena “que somente quando for cortada a última árvore, pescado o último peixe, poluído o último rio, é que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro". Enquanto homem e natureza forem dividios em dois e a humanidade não reconhecer que é integrante do meio ambiente, mais catástrofes abalarão o planeta no processo que Isac Newton denomina de ação e reação.

Stelina Vasconcelos
Graduanda em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia, Campus XVI- Irecê
Educadora Ambiental
E-mail: stelinavasconcelos@hotmail.com

domingo, 26 de julho de 2009

Educar...

Educar...
Juntos podemos construir um mundo possíve
lJuntos podemos construir um mundo melhor

Refrão

Através da educação tudo pode renascer
A arvore morta florescer

Educar...
É jogar uma semente ao chão
Regar, esperar e vê os frutos nascer
Apesar da desvalorização
Ensinar é da à luz a quem vive na escuridão“É transferir o que sabe
É aprender o que ensina” (Cora Coralina)
É transformar a sociedade

Refrão
Educar...
É viajar nas mais profundas águas do saber
Compartilhar e sempre aprender

É gerar os sonhos da mudançaÉ ter esperançaEducar é incluir
É se permitir, conhecer, respeitar as diferenças e diversidades

Stelina Vasconcelos
Graduanda em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Campus XVI
Correspondente do Jornal A Semana de Jacobina
Membro da Academia de Letras de Irecê
E-mail: stelinavasconcelos@hotmail.com

Conflito

Amar e não poder tocar-te
Desejar e não poder ter-te em meus braços
Querer sem poder viver cada segundo o sentimento
Sonhar sem realizar cada sonho que tenho contigo
E os dias vão passando
Os sonhos se intensificando e como um pássaro a vagar
Vôo ao seu ninho tentando encontrar-te
E deparo-me com o mesmo vazio
Não sei se sou eu que estou vazia
Não sei se é vocêO que sei é que cada momento que tento fugir
Acabo aproximando mais e mais de ti

Stelina Vasconcelos
Graduanda em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Campus XVI
Correspondente do Jornal A Semana de Jacobina
Membro da Academia de Letras de Irecê
E-mail: stelinavasconcelos@hotmail.com